
O pulinho a Juiz de Fora aconteceu por causa do carro, mas também de uma amiga.
"Aproveitei que a Ludimila (Fonseca, vendedora da loja) trabalha aqui e acabei conciliando a compra do carro para poder matar saudade dela. A vida está corrida, por isso, tenho que juntar coisas assim", disse Marta. "Nos conhecemos em 2001 na preparação para a disputa do primeiro Mundial Sub-19, no Canadá, em 2002. Ela joga muito bem, até hoje", garante a melhor do mundo sobre a amiga que acabou abandonando os gramados por causa da falta de incentivo ao futebol feminino.
Para Marta, a situação da modalidade está melhorando, mas os clubes precisam investir para que jogadoras como Ludimila não desistam da carreira. "Falta um trabalho de um modo geral no futebol feminino nacional. Não só da CBF. Não adianta falar em trabalho deles se não há tantos clubes mantendo a modalidade. Mas, acredito que, pelo que temos hoje, já melhorou. Temos agora a Copa do Brasil, que acontece desde 2007, e a gente espera que isso inspire as equipes, principalmente as grandes, a terem a modalidade. Com tanto dinheiro indo para o masculino, 1% ou 2% já daria para manter uma equipe de mulheres", acredita.
Lunático
6858km de futebol
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