O Vasco começou perdendo de novo no sábado... levou um gol de cabeça de um atacante do Grêmio numa jogada de Roger. O detalhe é que ele estava sozinho na marca do pênalti no meio de 5 vascaínos e nao precisou pular mais que um jornal deitado para empurrar a bola para as redes vascaínas. Lamentável a fragilidade ofensiva vascaína. Ainda mais sem o Edmundo. Ficou muito fácil de marcar...
Pelo menos, o Antônio Lopes tem demonstrado alguma coragem para mexer. O Morais mais uma vez um primeiro-tempo burocrático. 90% das vezes em que ele tem pegado na bola, ele tenta a jogada mais manjada do mundo: passar pro Wagner Diniz. Com o Morais em campo, o adversário pode tranquilamente esquecer o lado esquerdo do ataque vascaíno. Ele saiu e deu lugar ao Jean no 2o. tempo, que se mostrou presente, organizando o jogo, balanceando o time vascaíno, metendo bolas dos dois lados do campo e desisolando o Leandro Amaral, que é sempre um perigo - desde que a bola chegue nele.
Enfim, numa triangulação com o Wagner Diniz pela direita, empatamos e depois numa tabelinha pelo meio viramos. São Jeanuário tem entrado, feito gols e mudado as partidas. Merece a vaga de titular. E o Morais merece esquentar o banco por uns dias pra ver se melhora.

No domingo, morníssimo 0x0 entre São Paulo e Santos, Coritiba roubadíssimo em casa (2 pênaltis não marcados) empatou em 1x1 com o líder Cruzeiro, Flamengo titular penando para bater por 1x0 os reservas de Renato Gaúcho (o pênalti foi...infelizmente... o Flu é o lanterna - a prioridade total é a Libertadores), o Vitória fazendo caridade para o ex-lanterna Ipatinga (primeira vitória dos mineiros na Série A). O Palmeiras venceu o Atlético-Pr por 1x0. O rubro-negro paranaense foi mais um a ter pênalti não marcado a seu favor. Com essas arbitragens, não dá.
No jogo mais confuso da rodada, Náutico 3x0 Botafogo. Confuso graças a uma absurda expulsão do André do Botafogo, em lance que nem falta foi. Mais confuso ainda porque na saída dele, o vestiário estava fechado e ele respondeu aos xingamentos da torcida adversária com duas bananas. A confusão se transformou em tempestade quando a polícia o prendeu, os jogadores do Botafogo o soltaram, a polícia o prendeu novamente e o levou embora pelo meio da torcida do Náutico - com brutalidade excessiva e pondo em risco a integridade física do atleta. Bebeto de Freitas foi preso e se recusou a entrar em acordo. Volta em 15 dias para responder a processo. O jogador, não; fez acordo e trocou o inquérito pelo pagamento de cestas básicas. Lembramos que no ano passado o Lori Sandri num jogo válido pela 2a. divisão também foi preso e vítima da truculência da mesma PM de Pernambuco. Não apóiamos - pelo contrário - condenamos o gesto do atleta botafoguense contra a torcida. Mas a polícia tem que lidar com estas situações com mais eficiência e menos truculência.
Inveja do futebol europeu é pouco.
6858km de futebol
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