terça-feira, 28 de abril de 2009

Tá todo mundo louco...

Após o clássico de domingo, o CSA pode estar aliviado, classificado ou rebaixado. O time marujo depende de uma série de combinações para permanecer na divisão de elite, escapar da 'degola' ou se classificar à semifinal do segundo turno e disputar o bicampeonato.

Considerando apenas o 2° turno, o CSA é hoje o 3° da chave A com 10pg, saldo -6, atrás de Coruripe com 12pg, saldo +2 e Corinthians com 19. Ou seja, se ganhar do CRB e o Coruripe não vencer; ou ainda, se ganhar o clássico de inimagináveis 8x0, e o Coruripe empatar, o CSA chega nas finais da 2ª etapa do campeonato.

No entanto, chegar à semi-final do turno não garante o CSA na primeirona do alagoano de 2010. Na classificação geral, somando os 2 turnos, o Ipanema hoje tem 20pg; o CSE, 19; o CSA, 18 e o já rebaixado Capelense 14. Imaginando que o CSA vença o clássico e o Igaci derrote o Coruripe, o azulão ainda precisaria vencer um dos dois jogos da semifinal para excluir qualquer possibilidade de rebaixamento. Isso porque, os pontos na semi também são computados, num dos regulamentos mais injustos da história, uma vez que quem vai pra semi faz jogos a mais e portanto tem mais chances que os que não se classificam para essa fase.

Essa combinação deve ser destacada porque se o CSE, que joga em casa, vencer o rebaixado Capelense, e o Ipanema pelo menos empate com o Murici, o CSA entraria na semifinal em 9º e teoricamente rebaixado. Portanto, precisaria de pelo menos uma vitória na semi para evitar o rebaixamento, já que na soma total estaria com 24 pontos. O CSE só pode chegar a 21 e o Ipanema a 23 pontos.

Só para completar o absurdo do futebol alagoano, hoje teve reunião no Ministério Público para definir a segurança para o clássico de domingo: dentre outras medidas, foi decidido que só vai entrar no Estádio Rei Pelé quem estiver com ingresso ou cortesia.

De acordo com os promotores Max Martins e Denise Guimarães, não é possível controlar o público com a 'carteirada' e o controle da quantidade de pessoas dentro do estádio é essencial para garantir a segurança.

O tema da carteirada foi bastante polêmico na reunião. O Ministério Público defendeu a distribuição das cortesias, mas o presidente da Federação Alagoana de Futebol, Gustavo Feijó, lembrou de alguns casos em que policiais foram impedidos de entrar e agiram com violência contra os bilheteiros.

Em um dos casos, um delegado da Polícia Civil teria sacado a arma contra o bilheteiro. E em outro, um coronel da Polícia Militar chegou a dar voz de prisão a um bilheteiro que queria 'barrar' a entrada dele. Por conta disso, ficou decidido que os bilheteiros vão ficar acompanhados de policiais militares, que vão fiscalizar o cumprimento da determinação.

Com um regulamento e um Ministério Público desses, pode parar que eu quero descer... No meio disso disso tudo, o CSA tenta salvar o ano na 4a. feira pela Copa do Brasil, em casa, contra o Coritiba.

Lunático
6858km de futebol
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