Neymar, mais um menino da Vila e K-9, um atacantre bom pra cachorro

Amigo Oi de Bila !

Eis que o ano começa e o futebol paulista nos traz mais duas revelações que em breve devem estar brilhando em gramados europeus.

No Santos, Neymar. Esse menino, hoje um titular no ataque da Vila famosa, com dois gols em duas atuações pelo Peixe já é famoso a algum tempo: aos 14, o empresário-mercenário Vágner Ribeiro, o levou para a Espanha psrs tentar exportá-lo. Corria o ano de 2006. Fernando Solanas, gerente de atletas da Adidas, teve uma reunião com o empresário do atleta, Wagner Ribeiro. Os dois discutiram um contrato de patrocínio para o jogador. A fábrica alemã queria um vínculo de 15 anos. É mais do que a idade de Neimar, que havia nascido há 14 primaveras.

Neymar e o pai foram até a capital espanhola. Acompanhados de Wagner Ribeiro, conheceram os dirigentes do Real Madrid. Que viram o menino treinar. Ofereceram 1,5 milhões de euros para tê-lo a partir de abril daquele ano. Esta proposta foi assinada por Emilio Butragueño e Arrigo Sacchi.

Também aqui, quem receberia o dinheiro seria Neimar, o pai. A ele foi oferecido um emprego de mecânico na fábrica espanhola da Audi, patrocinadora do Real. "Seo" Nilmar iria se tornar um profissional caríssimo em sua área.

O interesse dos merengues madrilenhos fez o Santos correr atrás para segurar a estrela em ascensão. Curiosamente, pouca gente havia visto Neymar jogar na época. Ele era muito novo mesmo. Como Diego, quando veio de Ribeirão Preto para aturar na Vila Belmiro. E quando ele brilhou na Copa São Paulo de Juniores em 2009, os holofotes se acenderam sobre ele. O técnico Mancini tem agora a missão de lapidar essa pérola.

Neymar já era craque com menos de 14. Neymar jogou nas divisões de base do time santista. Foi descoberto em 2004 no futsal na Portuguesa Santista. O Santos o colocou de imediato para servir também à equipe Sub-15 de futebol de campo. Com o tempo, largou as quadras. Em 2005, Robinho viu Neymar treinando e o apresentou para Ribeiro. Durante mais de uma temporada, Neymar foi mantido em sigilo pelo departamento dirigido pelo bicampeão mundial Zito. Mas já no final do mesmo ano, ele participou de uma pelada entre uma equipe de amigos do lateral Roberto Carlos e outra de Robinho. Mal tocou na bola.

Tratado como uma jóia rara que iria brilhar nos campos nos próximos anos. Já era disputado não só pela Adidas como também pela Nike. O Santos correu atrás e assim que o moleque fez 14, acertou um contrato com o Santos de cinco anos, dois como atleta amador e três como profissional. Esperamos que ele possa cumprir todo o contrato no Brasil antes de ir brilhar na Europa porque, no ritmo atual, segurá-lo vai ser impossível.

Ele não só faz gols como dá assistências. É um ponteiro que pode jogar como meia e que, se ficar a salvo de contusões, tem um futuro brilhante. Além disso, ele tem o dom mágico do drible.

O salário que o menino recebia pelo contrato era de cerca de R$ 25 mil, já aumentados pelo Santos. Mais do que muito marmanjo de equipes brasileiras. Além disso, o Santos paga luvas estimadas em R$ 2 milhões, divididas em 12 vezes. O dinheiro entrava em nome do pai do futuro craque, o ex-jogador Neimar Santos Silva.

Neymar, o pai, é mecânico de carros. Trabalha em uma oficina de Santos. Talvez seja um dos profissionais da área mais bem pagos do país. Só que o dinheiro jorra para segurar o "pé de obra" do filho.

Agora resta saber até onde vai a aposta do Santos - e das empresas de material esportivo - no menino. Por contrato, os direitos de exploração de imagem de Neimar são divididos meio a meio entre Santos e o jogador, representado pelo empresário. "Mas a patrocinadora dele é só do Neimar". O representante da Adidas, diz que a proposta da empresa "é muito especial pela idade do jogador".

Enquanto isso, Neymar treina e joga pelo Santos. Neymar, o pai, conserta motores e termina a construção de uma casa térrea na Baixada Santista. Ela tem um campinho de futebol para o craque da família treinar dribles e pedaladas. É verdade. Neymar, o filho, sabe pedalar tão bem quanto Robinho. E eu diria mais: sabe fazer gols, ao contrário do atleta do City.

A outra revelação do ano já é uma realidade: Keirrisson. O K-9 já foi artilheiro e revelação do Brasileirão do ano passado com 21 gols, atuando pelo Coritiba FC. Mudou de clube, em uma polêmica transferência para o Palmeiras e está dando certo. Faz gol todo jogo. Ontem foram mais 2 e já são 15 na temporada. Com certeza, ele é fator essencial para o sucesso do time de Luxemburro no Paulistão. Com um pouco de sorte, veremos ele também nas fases posteriores da Libertadores. E com certeza, não o veremos no Brasileirão desse ano se ele for bem na competição. Uma pena. Já se fala em pré-contrato assinado com o Liverpool e etc. O K-9 esta aí e juro que queria vê-lo na seleção formando dupla com o Pato. Até porque, Adriano e Luís Fabiano já deram pro gasto. A ver.

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