Contra a Argentina, Mano Menezes deixou Neymar mais livre, como um segundo atacante, como no Santos. Hulk e Oscar não tinham também posições fixas. O time deixou de ter a rigidez tática dos outros jogos, um problema nas seleções da Eurocopa.
Espanha e França dominaram as partidas, mas tiveram muitas dificuldades para vencer a marcação de oito jogadores em frente à área de Itália e Inglaterra.
A Espanha jogou com dois volantes e quatro meias, sem centroavante. Quando entrou Fernando Torres, ele, confuso como sempre, perdeu dois gols.
O ideal para qualquer equipe não é ter um típico centroavante nem jogar sem centroavante. É ter um atacante mais à frente, que faça gols e que saia da área para trocar passes e abrir espaços para os meias entrarem. O Brasil não tem esse grande centroavante, para o nível de uma seleção. O melhor, com essas características, é Vágner Love.
A dificuldade de a Espanha fazer gols já existia na Copa de 2010, atenuada por David Villa, que jogava mais pelo lado, mas fazia gols. Além disso, o time atual e o da Copa de 2010 jogam com dois volantes (Busquets e Xabi Alonso), mais o volante-meia Xavi. Na Eurocopa de 2008, o melhor momento da Espanha nos últimos anos, o time atuava com Xavi e mais um volante (Marcos Senna), como o Barcelona. Assim, a equipe tem mais um jogador perto do gol.
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