FIM DO CAMPINENSE?
Repórter: Lidiane Maria
http://www.campinafm.com.br/noticias/noticia.jsp?idNoticia=3908
Dessa vez o golpe foi pesado.
Nenhuma crise financeira, nem confusão com entre jogador e torcedor, nada que o Campinense viveu até hoje se compara à cena que foi vista ontem (29) no alto da Bela Vista.
De posse de um mandado de penhora, expedido pela Justiça do Trabalho, as polícias Federal, Civil e Militar fizeram um verdadeiro rapa no Campinense Clube.
Todos os equipamentos e o material esportivo da equipe rubro negra foi levado como garantia de pagamento de uma dívida trabalhista de quase R$ 2 milhões.
Jacques Tomás, diretor de patrimônio do Campinense concedeu entrevista à repórter Lidiane Maria, onde falou os detalhes e os motivos da ação. Ele afirma que tudo será reavido, afinal, o Campinense não pode fechar as portas, pois é um patrimônio da Paraíba.
Do lado de fora do Renatão, dezenas de torcedores, que tinham ido assistir o treino, lamentavam, esbravejavam e choravam ao ver os troféus sendo levados por viaturas.
Entre os raposeiros entristecidos, estava Severino Cavalcante de Lima, o Seu Bila, 65, que disse torcer pelo Campinense desde a adolescência. Ele parecia não acreditar no que estava vendo e, enquanto chorava, dizia que tudo iria passar, pois tinha confiança na recuperação do time que ama.
O aposentado, que já foi jogador, disse que tinha uniformes do time que comandava, a Desportiva do Monte Santo e que se fosse preciso doaria ao Campinense para que pudesse treinar.
Ele arrancou risos dos que ouviam a conversa dele com a repórter Lidiane Maria, quando disse em meio às lagrimas, que não desejava aquilo nem para o Treze, seu maior rival.
Zé Maria, 50, que se disse raposeiro de nascença, tinha ido, como de costume, assistir o treino. Ao ver os bens do clube serem levados, o torcedor se disse revoltado, humilhado e triste, mas não com a justiça. Segundo ele, a penhora foi apenas o reflexo de problemas que têm raízes profundas e estão fincados nas entranhas do Campinense.
Representando o sentimento de indignação da torcida, Zé Maria disse que está na hora de a diretoria parar de brincar e começar a fazer alguma coisa efetiva pelo clube. Ele afirmou acreditar que a melhor saída para a equipe, seria parar por um tempo para se reestruturar.
O diretor de comunicação e marketing do Campinense, Paulo Gervany, afirmou que a direção não pensa em parar para se recompor, mas em seguir em frente. Ele pediu o apoio da torcida e disse que esse será mais um desafio a ser superado.
A repórter Lidiane Maria, conversou também com alguns atletas da Raposa para saber como eles encararam aquela difícil situação.
O meio campista e capitão da Raposa, Ricardo Miranda disse não acreditar que este seja o fim do clube, mas afirmou que será preciso começar tudo de novo. Segundo ele, por mais que não seja fácil, cabe agora aos atletas erguer a cabeça e seguir em frente.
O meia Gileno, disse que nunca imaginou viver coisa parecida, mas afirmou que há males que vem pra bem. Segundo ele, esse vexame todo vai forçar a diretoria a se organizar e não permitir que algo desse tipo volte a acontecer.
O presidente Saulo Miná não se pronunciou à imprensa.
Para treinar hoje os jogadores dependem da liberação do material esportivo, via concessão da liminar, ou com o empréstimo do material por algum patrocinador.
Disso depende também o jogo de domingo contra o Bota Fogo de João Pessoa, no amigão.
6858km de futebol
Dessa vez o golpe foi pesado.
Nenhuma crise financeira, nem confusão com entre jogador e torcedor, nada que o Campinense viveu até hoje se compara à cena que foi vista ontem (29) no alto da Bela Vista.
De posse de um mandado de penhora, expedido pela Justiça do Trabalho, as polícias Federal, Civil e Militar fizeram um verdadeiro rapa no Campinense Clube.
Todos os equipamentos e o material esportivo da equipe rubro negra foi levado como garantia de pagamento de uma dívida trabalhista de quase R$ 2 milhões.
Jacques Tomás, diretor de patrimônio do Campinense concedeu entrevista à repórter Lidiane Maria, onde falou os detalhes e os motivos da ação. Ele afirma que tudo será reavido, afinal, o Campinense não pode fechar as portas, pois é um patrimônio da Paraíba.
Do lado de fora do Renatão, dezenas de torcedores, que tinham ido assistir o treino, lamentavam, esbravejavam e choravam ao ver os troféus sendo levados por viaturas.
Entre os raposeiros entristecidos, estava Severino Cavalcante de Lima, o Seu Bila, 65, que disse torcer pelo Campinense desde a adolescência. Ele parecia não acreditar no que estava vendo e, enquanto chorava, dizia que tudo iria passar, pois tinha confiança na recuperação do time que ama.
O aposentado, que já foi jogador, disse que tinha uniformes do time que comandava, a Desportiva do Monte Santo e que se fosse preciso doaria ao Campinense para que pudesse treinar.
Ele arrancou risos dos que ouviam a conversa dele com a repórter Lidiane Maria, quando disse em meio às lagrimas, que não desejava aquilo nem para o Treze, seu maior rival.
Zé Maria, 50, que se disse raposeiro de nascença, tinha ido, como de costume, assistir o treino. Ao ver os bens do clube serem levados, o torcedor se disse revoltado, humilhado e triste, mas não com a justiça. Segundo ele, a penhora foi apenas o reflexo de problemas que têm raízes profundas e estão fincados nas entranhas do Campinense.
Representando o sentimento de indignação da torcida, Zé Maria disse que está na hora de a diretoria parar de brincar e começar a fazer alguma coisa efetiva pelo clube. Ele afirmou acreditar que a melhor saída para a equipe, seria parar por um tempo para se reestruturar.
O diretor de comunicação e marketing do Campinense, Paulo Gervany, afirmou que a direção não pensa em parar para se recompor, mas em seguir em frente. Ele pediu o apoio da torcida e disse que esse será mais um desafio a ser superado.
A repórter Lidiane Maria, conversou também com alguns atletas da Raposa para saber como eles encararam aquela difícil situação.
O meio campista e capitão da Raposa, Ricardo Miranda disse não acreditar que este seja o fim do clube, mas afirmou que será preciso começar tudo de novo. Segundo ele, por mais que não seja fácil, cabe agora aos atletas erguer a cabeça e seguir em frente.
O meia Gileno, disse que nunca imaginou viver coisa parecida, mas afirmou que há males que vem pra bem. Segundo ele, esse vexame todo vai forçar a diretoria a se organizar e não permitir que algo desse tipo volte a acontecer.
O presidente Saulo Miná não se pronunciou à imprensa.
Para treinar hoje os jogadores dependem da liberação do material esportivo, via concessão da liminar, ou com o empréstimo do material por algum patrocinador.
Disso depende também o jogo de domingo contra o Bota Fogo de João Pessoa, no amigão.
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